quarta-feira, outubro 14, 2009

“O Vazio de um Nome”

O vazio de um nome
Envolve,
Tece teias
Limita
Quão profundas são as mágoas
Que atormentam,
Que projectam sombras negras
Sobre o ser que assim se anula
Rejeita
Foge de si mesmo.
Que motivos são guardados
Em segredo enraizados
Que tornam tão frágil o ser
Que o impedem
De se aprimorar
De a si mesmo se aceitar
Para enfrentar desafios
Que o levariam
A navegar em navios
De brancas velas içadas
Vogando nos mares,
Nos rios
Com sargaços espalhados
Que não temem os cascos
Dos barcos que ao passar
Ao de leve os afloram
E os fazem balançar.

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