No chão que se abre em
espelho
Derramo lágrimas
que me são devolvidas em
sorrisos de flores.
Pétalas agrestes, doces,
salgadas
Gotas amargas, ternurentas
Opacas, transparentes
Ilusões trituradas,
massacradas
lançam as suas sementes.
Orvalhos, delírios em trios,
aguardam
para serem tocados,
manietados
sibilados… cantados.
Espelho das lágrimas que me
devolves
tudo quanto em ti planto
Renova as folhas, as páginas
em branco.
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