sexta-feira, março 21, 2014

“A Revolta das Tu(r)bulações”

Há isolações
Que não são insolações
Nem tão pouco constelações.
São mais fornicações
Aplicadas por certos cabrões
Que (julgam) pensam que têm colhões.   
Deixem-se de ser vendilhões
Vão-se embora fodilhões
Espíritos sem corações.
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(nota: quem tiver os olhos sensíveis, é favor não ler)

“Se Vieres... Não Caias”


Se vieres ter comigo,
eu estou.
Estou aqui à tua espera
Não demores muito
Que não quero criar moscas
As ervas são muito toscas
Cheiram a palha ardida
Remexida
pelos cães que a vão ver
Ainda antes do sol nascer.
Vem, que te aguardo
No regato seco, molhado
Com o suor das ceifeiras
Eu não digo asneiras
Mesmo que tu te atrases
Rio com os milhafres
É hora de apartar
de sumir, aconchegar
de te acolher num abraço
Deita a cabeça no regaço
Bendito, não aflito
Ornado de migalhas
Se fores por ali,
não caias!
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