segunda-feira, março 21, 2016

“Momentos Rasgados”

Depois de pensar, pensei
Que de nada vale pensar
Se tudo é passageiro,
Para quê preocupar?!
Sinto que anos passados
Sem entender os porquês
Revelaram muitos segredos
Mas sobram tantos “talvez”.
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Talvez um dia te percas
Ou te encontres num futuro
Mas não te desesperes
Podes sempre saltar o muro.
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As lágrimas que vejo, lá ao longe,
Correndo nos penedios
Carregam cores das cerejas
Enfrentam mil desafios.
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 Oh! Vilã tristeza,
Oh! Imortal cantaria
Rabisca com subtileza
Nas franjas da tua alegria.
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sábado, março 19, 2016

“Título Inverso”

Recessos de marcas invisíveis
Silenciosas, sensíveis
Que nunca serão lidas
Quanto mais sabidas!
Podem esperar por elas
Que nunca aparecerão
Mesmo que as procurem
Elas nunca se manifestarão
Estão escondidas
Num lugar deserto
Sem mapa de acesso
A salvo de qualquer invasão.
São memórias pessoais
Cheias de gritos, de ais
Impossíveis de alcançar
Porque não as podem espreitar
Não têm espelhos para mirar
Nem reflexos que possam observar
Estão distantes no tempo, no espaço
Só as sente quem lhes der um abraço
“As lágrimas Que Nunca Verão”
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“Sinto no silêncio”


A mente dormente
Palavras não saem
Saudades, sim
Saudades, não
Sou o que sou
Deste-me a mão
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