Recessos de
marcas invisíveis
Silenciosas,
sensíveis
Que nunca
serão lidas
Quanto mais
sabidas!
Podem
esperar por elas
Que nunca
aparecerão
Mesmo que as
procurem
Elas nunca
se manifestarão
Estão
escondidas
Num lugar
deserto
Sem mapa de
acesso
A salvo de
qualquer invasão.
São memórias
pessoais
Cheias de gritos, de ais
Impossíveis
de alcançar
Porque não
as podem espreitar
Não têm
espelhos para mirar
Nem reflexos
que possam observar
Estão
distantes no tempo, no espaço
Só as sente
quem lhes der um abraço
“As lágrimas
Que Nunca Verão”
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