Era de
madrugada
Ninguém saía
nem entrava
Do porão do
navio
Não se
sentia o frio.
O calor era
voraz
Num instante
assou o goraz
Que não
soube a safio
E este não
estava frio.
De uma só
penada
Entre o copo
e a garfada
Rebentou um
salsichão.
Houve muita
zaragata
Apertaram o
pescoço à gata
Rolou tudo
pelo chão.
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